domingo, 27 de maio de 2012




Sempre achando que não tem dor maior do que a sua.
Que a saudade, é absurda.
Que desamar já não tem mais jeito.
É essa dificuldade, de dizer um adeus por dentro.
Uma falta desmedida.
De querer de novo, e por inteiro.
É ouvir uma música e chorar por dentro.
É essa solidão que espera no lado contrário na cama.
Era teu peso, as tuas pernas na minha.
Brincando de ninar, como sua mãe fazia.
É quando eu olho no espelho e te vejo refletido, aqui dentro.
Sempre, todos os dias, o mesmo sentimento.

"Ela lhe perguntou num daqueles dias se era
verdade, como diziam as canções, que o amor tudo podia.
-É verdade - respondeu ele - mas será melhor não acreditares."

Gabriel García Márquez

sábado, 19 de maio de 2012


Primeiro estranha-se depois entranha-se.

Fernando Pessoa

segunda-feira, 14 de maio de 2012



"Rogou a Deus que lhe concedesse ao menos um instante para que ele não partisse sem saber quanto o amara por cima das dúvidas de ambos e sentiu a premência irresistível de começar a vida com ele outra vez desde o começo para que se dissessem tudo que tinham ficado sem dizer, e fizessem bem qualquer coisa que tivessem feito mal no passado."

O Amor nos Tempos do Cólera - Gabriel García Márquez

Deu saudade de ler.
Deu saudade de viver, tudo de novo.