quinta-feira, 30 de dezembro de 2010


Quero agradecer primeiramente a Deus, que é foi o responsável por tantas coisas boas que me aconteceram nesse ano de 2010. Hoje eu estava somando as felicitações... as planos, que deixaram de ser planos.
Foram tantas coisas, que nem as fotografias bastaram, muitas emoções não puderam ser registradas, mas estão guardadas dentro em mim.
Deus me deu muitas coisas boas, a faculdade que eu queria, colocou em meu caminho alguém que pudesse cuidar de mim, como eu sempre queria ser cuidada, abençoou o meu lar, não deixou nada faltar, supriu todas as minhas necessidades.
Obrigada Senhor!
Aos meus amigos, que eu continuo cultivando, os novos amigos, mesmo que distantes - Camila, Naty, Fran, Caty e Moa.

Ano que vem é de espera e mais planos e certezas.
Quero mudar da emprego, ajudar a organizar o casamento das minhas irmãs, ir ao Rock in Rio, fazer outros cursos relacionados a minha área, economizar, dar entrada na minha casa, amar mais, viajar mais, ler mais. Ser mais eu mesma, me tornar um ser humano cada dia melhor.
A todos um 2011 cheio de realizações, obrigada aos que por aqui passaram e passam, dedicando dois dedos de leitura, nos meus textos, dos que inspiraram, do que me faz sentir viva, pelo simples fato de sentir e poder discernir o que sinto.
.Sté.

*dia 03 eu volto, um ótimo descanso para todos*

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010


"(...) e me dá uma saudade irracional de você. Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar as estrelas
... dizer que te considero - pode ser por mais um mês, por mais um ano, ou quem sabe por uma vida - e que hoje, só por hoje ou a partir de hoje (de ontem, de sempre e de nunca), é sincero."

Caio Fernando Abreu

Quando as lembranças me escorrem pelos dedos só para sentir um pouco da saudade, como pra me convencer e me sentir viva. Orgulhosa de ter um passado. De poder sentir tanto sentimento. É tanto que nem sei onde guarda, nem o que fazer dos rostos empoeirados, dos beijos guardados para recordação, já sem gosto, sem cheiro.
Stéfane Mesquita - 2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Um Feliz Natal e um ótimo descanso para todos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Detalhes são demônios... Já dizia o poeta.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Chorei quando vi.

Nicolas Winton

A história de Nicola Winton é feita de lances incríveis. Discreto, ele jamais quis ser visto como herói, preferiu guardar em segredo o bem que fez; não disse nem a mulher que tinha salvado a vida de tantas crianças.
Ao arrumar o sótão de casa, ela descobriu por acaso um velho álbum coberto de poeira, lá estavam fotos de crianças, cartas, telegramas e uma lista com nomes e datas. Quando procurou saber, a mulher de Winton, viu que aquelas eram crianças que tinham sido salvas por ele.
Quando tinha apenas 29 anos, Winton viajou para Tchecoslováquia em companhia de um amigo, nas férias de fim de ano. Lá ficou impressionado com o clima de medo, a Tchecoslováquia já estava sobre o domínio da Alemanha Nazista. Winton teve uma ideia, tentar mandar para fora da Tchecoslováquia crianças de famílias perseguidas. Começou a escrever por conta própria para vários países pedindo ajuda, organizou uma primeira lista de nomes, somente a Inglaterra e a Suécia aceitaram receber aquelas crianças. Winton organizou a viajem.
Era uma decisão difícil, para escapar do horror nazista as crianças teriam ser mandadas para longe dos pais. As crianças que partiram para um lugar seguro, a Inglaterra, não sabiam mas jamais veriam os pais de novo. Os pais, a maioria judeus, morreriam nos campos de concentração nazistas.
Se é verdade, que quem salva uma vida, salva uma humanidade.

O que dizer de quem salva 669 vidas?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


"Não me venha com meios-termos.
Com mais ou menos ou qualquer coisa.
Venha a mim com corpo, alma… e falta de ar. "

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 7 de dezembro de 2010


"Parte de mim ficou contigo e morreu.
A sua metade em mim, ainda morre."

Stéfane Mesquita Paulo - 2008

segunda-feira, 29 de novembro de 2010


suspiros...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

.Umas fotos que eu tirei.




O céu de Brasília é muito lindo né?!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

.2 anos de Uns Versos.


Passa tão rápido.
Eu nunca fui muito atenta em datas do Blog. Que sempre foi o espelho dos meus sentimentos, me serviu como terapia por um bom tempo, hoje posso dizer que serve de descobertas de coisas que nunca consegui traduzir em palavras.
Uma caixinha de surpresas dos talentos que encontrei, das amizades que adquiri e pela oportunidade de dividir os meus versos.
E foram tantas histórias, amores, lágrimas de felicidade ou solidão. Eram pelas reticencias, pelas frases alheias, os versos catados de livros, as músicas que sempre me encantaram.
Quanta saudades eu senti e declarei, quantas vezes achei que iria morrer de amores por tristeza ou felicidade!
Quanto Eu em mim tem por aqui... Hoje entendo a minha necessidade de me ler.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010


"... mas se deixou levar por sua convicção de que os seres humanos não nascem para sempre no dia em que as mães os dão a luz, e sim que a vida os obriga outra vez e muitas vezes a se parirem a si mesmos."

O Amor em Tempos de Cólera - Gabriel García Márquez

É tão bom ler coisas assim...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010


"...E ela guardava suas emoções no peito como um avarento. Não gastará nenhuma moedinha em todos esses anos, a quem a observasse com cobiça, parecia que tudo ali dentro devia ser puro ouro."

O quarto de Jacob - Virginia Woolf

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

.s2.

.Radiohead.

A banda é meio tosca mas tem talento, não são os meus prediletos mas gosto de algumas músicas. Pra quem curte um rock psicodélico...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eu me emociono todas as vezes que esculto...

Look at the stars,
Look how they shine for you,
And everything you do,
Yeah, they were all yellow

I came along,
I wrote a song for you,
And all the things you do,
And it was called Yellow

So then I took my turn,
Oh what a thing to have done,
And it was all Yellow

Your skin
Oh yeah, your skin and bones,
Turn into something beautiful,
Do you know?
You know I love you so,
You know I love you so

I swam across,
I jumped across for you,
Oh what a thing to do
'Cos you were all yellow,

I drew a line,
I drew a line for you,
Oh what a thing to do,
And it was all yellow

Your skin,
Oh yeah your skin and bones,
Turn into something beautiful,
Do you know?
For you I'd bleed myself dry,
For you I'd bleed myself dry

It's true, look how they shine for you,
Look how they shine for you,
Look how they shine for...
Look how they shine for you,
Look how they shine for you,
Look how they shine...

Look at the stars,
Look how they shine for you,
And all the things that you do

Yellow - Coldplay

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz!" Antoine de Saint-Exupéry

Bom final de semana

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

.Pra quem mora em Brasília.

Pra quem gosta da Fernanda Abreu tem show dela de graça no Sesi de Taguatinga, acontece no dia 11 de novembro às 20 horas, na sala Yara Amaral. A cantora e compositora comemora seus 20 anos de carreira solo.
Mas eu não acho que ela seja esse último biscoito do pacote.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

.Dos que eu não deveria escrever.


Me ardia em febre, suava, gemia.
Delirava em menor toque de dedos.
Era a barba roçando entre as minhas pernas.
Brincando com meu umbigo,
Me deixando a espera.

Enquanto eu com pressa queria
Desejosa, encaixando minhas pernas em tua cintura.
Deslizando minha mão em tua nuca.
Querendo que me fizesse toda tua.
Desenhando meu corpo com tuas unhas.

Ensinando como me amaria.
Contando por detalhes de como eu queria.
Até sumir entre os lençóis e travesseiros.
Jogando tua roupa no chão.
Quase te rasgando por inteiro.

.Mais uma vez.


"Eu quero que todos os dias você me convença que contos de fadas não existem, só pra eu ter certeza que você é de verdade. Quero que esse sentimento meio novo, meio tonto e meio infantil dure por muito tempo, mesmo que repetido, sóbrio e adulto. Porque os dias e os meses sempre passam, mas eu quero continuar acreditando que dividir o sofá, o último pedaço do bolo e o travesseiro sejam a eternidade num piscar de olhos."

Marina Melz

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

.Au Revoir.

Quando verem este post, provavelmente já estarei viajando.
Acho que sou de lá.


Bom feriado.
Boa votação pra quem fica.
Camila quero te ver!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

.Um copo de cólera, era minha dose diária.


Um copo de cólera, era minha dose diária.
Tinha uma facilidade estupenda, como se o mundo desmanchasse a medida que seus dedos correria por entre as teclas brancas e pretas. Fechava meus olhos, e me imaginava numa vida que nunca fora minha, em dias chuvosos de novembro em que me deitava no chão da casa vazia, era minha, fria e vazia casa. Deitada de barriga pra cima, olhando para a janela embaçada pelas gotas da chuva, deixava o rádio ligado, ouvindo as mesmas notas que ele tocava. Nunca gostei de luzes, sempre pensava em tarde frias, eram as preditas, só com uma blusa de frio no corpo e os pés em meias, eu andava pela casa depois que minhas costas começavam a doer com frio do chão. Ia a cozinha, fazia um chá, sentava na cadeira sem a menor cerimônia, com os pés em cima da mesa, sempre olhando a janela, o vazio do quintal e sua grama verde.
Para ela solidão era uma escolha, não que a fizesse tão diretamente... era o modo como imaginava a vida que não lhe pertencia, a casa sempre vazia, ela tão cheia de si, que poderia dividir com o mundo se quisesse e mesmo assim teria para si. Sempre optava pela mesma possibilidade, a de não encontrar amor na vida, alguém pra dividir a cama, por muitos verões e invernos, seguidos sem interrupções, por que amores refeitos lhe parecia cansativo demais, pois já se sentia velha para muitas ocasiões.
Buscava, mas sempre achava os mais distantes, os que impossíveis de um futuro que talvez pudesse ser seu. Só encontra entre suas memórias os quartos vazios, da sua casa de chão cinzento, ela estendida no chão sempre olhando a as gotas de chuva que caiam na janela, até as suas costas doerem com frio.
Foi quando Jeff parou de tocar o piano, ela então abriu os olhos, e voltou a pedir que tocasse só mais uma vez. Ele então sorria e tocava mais uma vez, enquanto ela fechava os olhos. Só não entendia por que pedia para tocar, todas as manhãs a mesma música.

Stéfane Mesquita Paulo

terça-feira, 26 de outubro de 2010

.Possíveis versos de um livros.


Era difícil não tapar os olhos com o sol de meio dia, a rua estava deserta. O chão vermelho, refletia o calor, parecia que ia derreter o solado dos meus sapatos gastos. Nem a venda do Seu Manuel estava aberta, só havia urubus voando em círculos pelo céu azul sem sinal nenhum de nuvens. 6 meses e nada de chuva, nem previsão, o sol queimava a minha cabeça e tornava o caminho cada vez mais longo, a medida que ai chegando a casa de Maria, podia sentir a morte estralar seus dedos, esperando o próximo de sua lista infinda.
A casa estava cheia de gente, o cheiro insuportável de morte e flores, se misturavam com os suores das pessoas que tinham ido ver o defunto estendido na mesa. Fui aos fundos da casa, lá estava Maria em seu balanço de pneu, preso no galho seco da árvore. E nem pude disfarçar o nervosismo que sentia, todas as vezes que a via. Ela usava um vestido escuro, com marcas dos dedos sujos de poeira, seus cabelos longos e soutos, balançando na medida do vento.
Tive que esconder minha mãos ossudas e tremulas quando fui cumprimenta-la. Ela apenas balançou a cabeça e me levanto seus olhos triste. Foi a ultima vez que falei com Maria. Ela era prometida de João Serafino, filho do coronel que mandou a coroa de rosas, para o velório do pai de Maria. Uma das poucas lembranças detalhadas que me restam, em meus 85 anos de vida.

Eu gosto da chuva que vem com a primavera.
Da tardinha que se vai com dó na hora da despedida.
De como me sinto ao passar por debaixo das árvores, com suas flores vermelhas, derramando a água que acumulou da chuva.
Gosto do cheiro das boas lembranças que nunca existiram, do ar que entra nos meus pulmões e evoca paz interna, a minha liberdade inexplicável.
Gosto de como me sinto feliz por sentir tanto sentimento em apenas trinta minutos de caminhada.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010


Minhas pernas dilatavam, ainda pudia sentir o formato dos sapatos nos meus pés, o relógio apontava meio dia quando sentei no colchão, tinha dormido com a roupa do corpo.
Fui para o banheiro, podia sentir o impacto dos pés no chão, fazendo barulho na minha cabeça.
Tomei um banho, desembacei o espelho, vi minha cara de rebelde - como dizia a minha mãe, os olhos fundos, ainda tinha rímel nos olhos. Sorri ao lembrar que discuti com um cara, quando disse que preferia Janis Joplin a Elvis Presley, que ele tinha cara motoqueiro sem destino e mal educado por tirar o taco de sinuca das minhas mãos enquanto eu gritava com ele, já nem lembrando o porque da discussão.
Foi quando ele me puxou pela cintura, e me beijou e nem pude reclamar da sua cara de largado, com a barba mal feita, me olhei ainda sorria para mim mesma no espelho, rindo de minhas tolices. Até lembrar que ele tinha anotado o seu telefone na palma da minha mão.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Como foi lá.

Feira do Livro foi um saco gente,
1° que a organização do evento estava péssima
2° que eu não consegui conhecer o Zeca Baleiro.

Os stands estavam a milhas de distância uns dos outros e muitos deles fechados, o sebo em que fui era o único que possuía identificação nas prateleiras, o moço foi bem bacana me ajudou a achar uns dois livros do Gabriel, entre uns perdidos lá pela estante eu achei o Papillon e Tomates Verdes Fritos.

Comprei um CD do Zeca, mas nem consegui o altografo, o segurança disse que a fila já estava encerrada, o jeito foi sentar com o namo e ouvir MPB que o moço tava tocando no palco, eu lá olhando o Zeca de longe quando vem uma multidão e tira fotos com ele.
muita sacanagem...

Mas tá ai meninas, para a Naty e pra Cam:



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

.Tchau!.

Tô indo viu, garimpar uns livros, ver se encontro uns grandes achados.


Vou ver o Zeca... Segunda eu volto e conto como foi.
Beijos bom final de semana

Look at the stars,
Look how they shine for you,
And everything you do,
Yeah, they were all yellow

I came along,
I wrote a song for you,
And all the things you do,
And it was called Yellow

So then I took my turn,
Oh what a thing to have done,
And it was all Yellow

Your skin
Oh yeah, your skin and bones,
Turn into something beautiful,
Do you know?
You know I love you so,
You know I love you so

I swam across,
I jumped across for you,
Oh what a thing to do
'Cos you were all yellow,

I drew a line,
I drew a line for you,
Oh what a thing to do,
And it was all yellow

Your skin,
Oh yeah your skin and bones,
Turn into something beautiful,
Do you know?
For you I'd bleed myself dry,
For you I'd bleed myself dry

It's true, look how they shine for you,
Look how they shine for you,
Look how they shine for...
Look how they shine for you,
Look how they shine for you,
Look how they shine...

Look at the stars,
Look how they shine for you,
And all the things that you do

Yellow - Coldplay

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

.Ele novamente e eu vou.

A junção de duas coisas que eu amo.
Música e leitura.


Feira do Livro em Brasília , e de canja Zeca Baleiro.

Lançamento do seu livro Bala na Agulha, segundo a organização é apenas lançamento, ele não vai cantar.
Torço os dedos para que não! hehehe
Canta Zeca!

Eu vou na sexta, mas o evento acontece até o dia 17
Local: Expo Brasília – Pavilhão de Feiras e Exposições – Parque da Cidade Sarah Kubitschek, Asa Sul, Brasília/DF
Entrada franca.
Bora?

É estranho quando se desempaca da saudade esquecida.
Quando amadurece a vontade.
Quando os sentimentos tomam rumos diferentes.
Os melhores diria...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010


Se fosse só sentir saudade

Mas tem sempre algo mais...


Era tudo que eu queria, teu sorriso tímido na barba mal feita.
As miudezas de detalhes que encontro pelo teu rosto.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010


Mais um dia 03 esta chegando. Só de pensar eu fico emocionada.

"Eu olho para você e tenho tanta, mas tanta alegria em saber que você existe."

Tati Bernardi

terça-feira, 28 de setembro de 2010


Dizia-te: "Lês tanto que acabas por não aprender nada". Era esse tipo de frase o que mais te magoava. Ficavas calada, com medo que fosse verdade.
Fazes-me falta - Inês Pedrosa

Meu divã na Cozinha mudou, agora tudo esta no Vem cá Luísa...Me dá tua mão

segunda-feira, 27 de setembro de 2010


I'm not afraid to cry
Every once in a while even though goin on with you gone still upsets me...

What hurts the most - Rascal Flatts


Conheci na Antena 1, tava louca pra saber de quem era a música

Apagava e acendia o abajur entediada com a própria sorte, sentindo as fisgadas no peito quando lembrava que a única coisa que queria ouvir naquela tarde, é que ele tinha sentido tanta saudade quanto ela. Era inevitável o choro magoado, a raiva de si mesma, pela promessa tola feita todos os dias, após um romance tristonho que tivera, que nunca mais choraria por ninguém.
E não chorava por ele, ou por outros, chorava por si, frustada com seu carrossel de emoções. Foi ai que descobriu que nunca teria um amor perfeito, não que o desprezasse; é que os anos passados já bastavam pra faze-la desistir.

domingo, 26 de setembro de 2010


... mas todas as vezes que eu lembro do olhar e de sua expressão estagnada ao me ver, desisto de sentir saudades suas.

Meu Outono sempre se aproxima com melancolia.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010


Olhou com desprezo a imagem que via refletida no espelho. Eram seus olhos remelentos, sua cara amassada, seus cabelos bagunçados, seu mau halito matinal. Sempre fazia as mesmas coisas, repetidas vezes, sem nenhuma novidade todos os dias.
Tinha o habito de se olhar por oras, tirava a roupa, observando as mudanças que o tempo lhe trazia a medida que os dias passavam. Contava suas pintas, as cicatrizes, o molde que o corpo tinha ganho aos seus 21 anos. Assim ficava enquanto os outros dormiam, passando as horas, andando nua pela casa.
Somava as horas, os dias, os planos infindáveis. Já não acreditava em amores eternos, em juras desordenadas, em cartas febris, de papéis coloridos, de bilhetes perfumados. Seu orgulho já era maior que a saudade, engolia as lembranças, despejava por entre os livros que lia a sua shistórias de amores mal vividos.
Quantas luas como a que virá ontem, não tinha desejado ao lado dele, desejou Sois, estações, dias chuvosos, por que nada importava, nem os calores insuportáveis de agosto.
Sempre se sentia só, a medida que as músicas mais ternas soavam pelo fone do ouvido, vestindo-a de um vestido florido, olhando para o céu, de barriga pra cima, sorrindo ao vento, por que ele estava ao lado dela, de mão dadas. Desfrutando as horas esquecidas.
O procurava por entre os carros que passavam nas ruas, nas estações de trens, nas esquinas desconhecidas, e sempre o vira, com seus olhos míopes e sua barba mal feita; e na medida que aproximava via nada além mais que a miragem, sentia vertigem, os calor dos asfalto quente nos pés, que beliscavam seu rosto acordando-a.

Quando começa a ficar bom ou eu desconfio ou dou um passo para trás.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

.Scorpions.

Eles em Brasília, em sua última turnê. E eu mera mortal... na faculdade.
#putamerda

mamãe eu preciso ser rica!