terça-feira, 4 de setembro de 2012


Se o amor chegasse eu não resistiria...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012


"Ó doces prendas por mim mal achadas (...)

Do amor e outros demõnios - Gabriel García Márquez

sábado, 21 de julho de 2012

Há tempos sua vida tava precisando de uma sacudida né?

quarta-feira, 27 de junho de 2012


Pra aliviar a carga, um amor de muitos anos.
Com um sorriso alheio me dizendo.
O que há de ser? Já se passou tanto tempo antes, por que agora não haveria de mudar novamente?
E eu vou derramando por essas ruas que passo. Todo amor que sinto no peito.
Um amor dolorido, mas de onde surgem as melhores lembranças de uma vida.
A melhor parte dela.

sábado, 9 de junho de 2012

domingo, 27 de maio de 2012




Sempre achando que não tem dor maior do que a sua.
Que a saudade, é absurda.
Que desamar já não tem mais jeito.
É essa dificuldade, de dizer um adeus por dentro.
Uma falta desmedida.
De querer de novo, e por inteiro.
É ouvir uma música e chorar por dentro.
É essa solidão que espera no lado contrário na cama.
Era teu peso, as tuas pernas na minha.
Brincando de ninar, como sua mãe fazia.
É quando eu olho no espelho e te vejo refletido, aqui dentro.
Sempre, todos os dias, o mesmo sentimento.

"Ela lhe perguntou num daqueles dias se era
verdade, como diziam as canções, que o amor tudo podia.
-É verdade - respondeu ele - mas será melhor não acreditares."

Gabriel García Márquez

sábado, 19 de maio de 2012


Primeiro estranha-se depois entranha-se.

Fernando Pessoa

segunda-feira, 14 de maio de 2012



"Rogou a Deus que lhe concedesse ao menos um instante para que ele não partisse sem saber quanto o amara por cima das dúvidas de ambos e sentiu a premência irresistível de começar a vida com ele outra vez desde o começo para que se dissessem tudo que tinham ficado sem dizer, e fizessem bem qualquer coisa que tivessem feito mal no passado."

O Amor nos Tempos do Cólera - Gabriel García Márquez

Deu saudade de ler.
Deu saudade de viver, tudo de novo.

segunda-feira, 26 de março de 2012

"Presta atenção em seus pensamentos, pois eles se tornarão palavras.
Presta atenção em tuas palavras, pois elas se tornarão atos.
Presta atenção em teus atos, pois eles se tornarão hábitos.
Presta atenção em teus hábitos, pois eles se tornarão seu caráter.
Presta atenção em teu caráter, pois ele determinará seu destino."

Talmude

domingo, 25 de março de 2012

Se tu gosta de boa música...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Eu era a flor e tu o principezinho.


... e se preparava para colocá-la sob a redoma, percebeu que tinha vontade de chorar.
- Adeus - disse ele à flor.
Mas a flor não respondeu.
- Adeus - repetiu ele.
A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.
- Eu fui uma tola - disse finalmente. - Peço-te perdão. Procura ser feliz.
A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, completamente sem jeito, com a redoma nas mãos. Não conseguia compreender aquela delicadeza.
- É claro que eu te amo - disse-lhe a flor. - Foi minha culpa não perceberes isso. Mas não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Tenta ser feliz... larga esse redoma, não preciso mais dela.
- Mas o vento...
- Não estou tão resfriada assim... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor.
- Mas os bichos...
- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras.
E ela mostrou ingenuamente seus quatro espinhos. Em seguida acrescentou:
- Não demores assim, que é exasperante. Tu decidiste partir. Então vai!
Pois ela não queria que ele a visse chorar. Era uma flor muito orgulhosa.

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry.

domingo, 18 de março de 2012

sexta-feira, 2 de março de 2012


Pela força que em mim esta, eu posso suportar.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

E se a vida não me presenteou com essa beldade,


...a tinta me dá a oportunidade.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

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Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.

Ausência - Vinícius de Moraes

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012